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1 de dezembro de 2010

4ª Caminhada dos Terreiros em Recife

         Em 04 de novembro de 2010 foi realizada uma caminhada contra o preconceito religioso.
        A coordenadora religiosa da caminhada, Mãe Elza, fala que, mesmo assim, a falta de consciência é grande: “eu acho que falta uma consciência por parte da sociedade, como também do governo. Da mesma forma que o povo de terreiro respeita todas as outras crenças, lembrando aos racistas e preconceituosos de plantão que o nosso país ainda é laico e, que nenhuma religião é melhor que a outra, o país, precisa nos respeitar também”. Ainda segundo a religiosa em Pernambuco existem mais de 3mil terreiros
       
Caminhada das Baianas
O evento faz parte da comemoração pelo mês da consciência negra. Segundo Marcos Pereira um dos coordenadores o tema central da caminhada é: “em primeiro lugar é lembrar que Pernambuco é uma nação africana e, dentro dela, a comunidade terreiro de matrizes africanas do Estado  vem sofrendo muito com a discriminação e falta de respeito. Estamos lutando para, através de políticas públicas, mudarmos esse quadro”.


  
Chegada na Avenida Guararapes

Os participantes sairam do Marco Zero em direção à Marquês de Olinda. Passaram pela Praça da República, Avenida Guararapes, Avenida Dantas Barreto e no Memorial Zumbi dos Palmares na Av. Dantas Barreto.
Trabalho de pesquisa realizado por: Herbert Montarroyos e Lucicleide Bezerra, fotos: Herbert Montarroyos.

20 de novembro de 2010

Natal antecipado da FAL no dia da Consciência Negra

A Fal realizou neste sábado 20/11/2010 o natal antecipado para cerca de 300 crianças de creches e orfanatos de São Lourenço da Mata . As crianças tiveram uma manhã com muitas brincadeiras, gincanas, apresentações culturais e musicais, marcadas por danças afro celebrando o dia da consciência negra, receberam presentes e fizeram um lanche delicioso. Os alunos FAL como sempre estão de parabéns pela organização e qualidade do evento. Agradecemos a todos que fizeram desse evento inesquecível não só para as crianças mas para todos presentes. Parabéns professores, coordenadores, funcionários, voluntários e a comunidade. 



17 de novembro de 2010

I CLIC da FAL - Faculdade Líder em São Lourenço foi um sucesso

Agradecemos a todos que fizeram parte desse I Colóquio de Iniciação Científica (CLIC) da FAL - Faculdade Líder realizado entre os dias 10 e 12 de Novembro de 2010. Parabéns a todos os docentes e discentes da FAL.
Postado por: Professora Lucicleide Bezerra

JUDAISMO

O Judaísmo foi a primeira religião monoteísta da história, que só acredita em Deus, como criador de tudo. Segundo os judeus os Hebreus são o povo escolhido por Deus, para terra prometida. Em vários lugares do mundo a religião judaica é praticadas pelos seus seguidores mais  é em Israel que esta a maior parte deles.

Sua História -
Para os judeus a Bíblia só serve para  conhecer e entender na sua  história, de acordo com as escrituras sagrada,  Abraão recebe um sinal de Deus  para que eles fossem morar em  Canaã  isso cerca de 1800 a.c ( hoje é  atual Palestina ), o filho de Abraão Isaque  teve um filho chamado de Jacó, que lutou com um anjo de Deus e teve seu nome mudado para Israel . Jacó teve doze filhos que representa cada tribo de Israel.
Em 1700 ac. o povo hebreu foi escravizado e levado para o Egito pelo o Faraó, e permaneceu em cativeiro por aproximadamente 400 anos. E sua saída só aconteceu  cerca de 1300 ac., foi liderado por Moises, que durante 40 anos peregrinou no deserto  e neste período Moises recebeu as duas lasca de pedras no estava os dez mandamentos dado por Deus ao seu povo no monte Sinai.
Jerusalém no período do rei  Davi se tornou-se no centro religioso, de pois do reeinado de seu pai Salomão, depois  Davi teve seu reino dividido em o reino de Israel e reino de Judá, com esta separação surgiu um crença deque veria um messias, para restaurar  o poder de Deus na mundo.
Em 721 ac., começa a diáspora judaica com a invasão da babilônia e destruíram o templo de Jerusalém , e pela segunda vez o povo Judeu se espalha pelo o mundo.Só em 1948 é que os judeus retornava o caráter de unidade depois da criação do estado de Israel.

Os Livros Sagrados - 
A  Torá, é o principal livro dos judeus que quer dizer Pentateuco, de acordo com os judeus este livro foi revelado por Deus, para o povo hebreu. A  Torá contem os cinco primeiros livros da Bíblia que são: Genesis, Êxodo, Levitico, Número e Deuteronômio.
O  Talude é o  livro que reúnem as muitas tradições  orais e é dividido em quatro livros: Mishnah, Targumim, Midrashim e comentários.
 

Os  Rituais e Símbolos 
1 A Menoráh é o candelabro sagrado,  ela em seus  galhos e folhas  representam a fertilidade e a vida  e o fogo representa Deus, tambem representa quando Moises estava no Monte Sinai, e a sása  ardente pegava fogo.

2 Citara a circuncisão dos meninos  aos oito  dias de vida o Bar Mitzvah que representa para os meninos a passagem para vida adulta, e Bat Mitzvah para as meninas aos doze anos de idade.


3 O Kippa  representa  o respeito a deus na hora das orações(  uma pequena touca que é colocado na c abeca dos Homens).
4 Arca Sagrada em toda sinagoga tem uma arca sagrada onde fica os pergaminhos da torá e só é tirada de lá na hora de ler.



As Principais Festas Judaicas

Os judeus segue o calendário Lunisolar  e por isso suas datas comemorativas estão sempre se movendo.
1 Purim  os judeus comemora o livramento de um massacre promovido pelo rei Assuero.
2 Pessach a páscoa, esta data comemora a saída e libertação do povo Hebreu do período de escravidão do Egito, em 1300 ac.  E eles só comia Paes asmos ( pão  sem fermento).
3 Shavnot  celebra  a revelação da torá, para o povo judeu em 1300 ac.
4 Rosh  Hashanà  é o ano novo  judaico.
5 Sucòt  também é conhecido como a festa das cabanas omde celebra os 40 anos de peregrinação do povo  em busca da terra prometida.
6 Chanucà   comemora  o fim do domínio Assirio e a restauração do templo de Jerusalém
7 Simecht  Torà  celebra a entrega dos dez mandamentos de Moises   no monte Sinai
8 Yom Kipur é considerado o dia de perdão dos judeus , e fazem 25 horas de jejum para purificação do espírito.
Trabalho de pesquisa realizado por: José de Oliveira, Joselito de Souza, Eriberto Bernardo e José Filipe

16 de novembro de 2010

MERCADO DE SÃO JOSÉ

Mercado de São José - 1910

SÍTIO DOS COQUEIROS 1655 XVI
             Em 1655, um ano após a saída dos Holandeses, o senhor Belchior Alves de Camelo e sua mulher Joana Bezerra, doaram aos Frades Capuchinos o terreno situado em frente à “prainha”, como era chamado o Cais de Santa Rita. No qual foi construído o Convento de Nossa Senhora da Penha de França. Em 1710 passa a ser ocupado pelos Frades Capuchinhos Italianos.
MERCADO DA RIBEIRA DOS PEIXES

            Em 1789, o então Governador de Pernambuco, D. Tomás José de Melo, preocupado com a falta de um local adequado para venda das mercadorias locais, optou pela construção de um mercado de peixes, entre o terreno dos frades capuchinhos e a praia. Em uma carta enviada à rainha D. Maria I, os Frades se diziam indignados, justifiçando que o terreno, inclusive a praia, era de sua propriedade. Alegavam a compra do terreno pela quantia de $430.000, e acrescentavam que uma “Ordem Régia” do rei D.João V, do ano de 1739, garantia a proteção e a proibição de construções de Edificações em toda a área compreendida entre os muros do convento e da praia. É o início de um dos maiores e mais tradicionais mercados da capital pernambucana. Denominado inicialmente Ribeira do Peixe ou de São José, o uso o transforma, simplesmente, em Mercado de São José. Por esta no bairro de São José, já se estruturava, com suas ruas que existem até os dias de hoje, com as do Rangel, e Rua da Praia e de Santa Rita. O bairro teve que ser dividido (lei Provincial n.133 de 2 de maio de 1844). ”O mercado ficou localizado na freguesia de São José, desmembrada da freguesia de Santo Antônio. A paisagem que em nada mais lembrava a Praia dos Pescadores do século anterior” (LINS,2007,p.31).

Sua arquitetura desenhada pelo francês Louis Léger Vauthier foi inspirada no Mercado de Grenelle, de Paris

CONSTRUÇÃO DO MERCADO DE SÃO JOSÉ

                 É o mais antigo prédio pré-fabricado em ferro no Brasil, exportado da Europa para o Recife no final do século XIII. Essa estrutura de ferro foi trazia da Inglaterra, Portugal e França. O engenheiro responsável pela execução da obra foi Lowis-Leger Vouthier, que se inspirou no Mercado de Grenelle de Paris. A obra do mercado começou em 1872 e durou até 07 de setembro de 1875, sendo inaugurado por João Pedro Carvalho de Morais, na época o atual Presidente da Província. O relatório do presidente da província de Pernambuco faz  referências ao  novo  mercado, erguido onde outrora existiam os velhos telheiros da Ribeira de São José. Em suas palavras... (LINS, p.35).
          Recebeu esse nome Mercado de São José por ter sido edificado no bairro de São José. Foi construído no mesmo local do antigo Largo da Ribeira do Peixe. Passou, desde a sua criação, por algumas reformas, como a de 1906 que durou 10 meses, a de 1941 quando foram trocadas as venezianas de madeira e vidro por combogós de cimento, deixando intacta sua estrutura de ferro. Em novembro de 1989 uma parte do mercado foi destruída pelo incêndio que danificou sua estrutura. As obras de reconstrução só foram iniciadas quatro anos depois, em 1993, e sua reinauguração ocorreu em 12 de março de 1994. Do ponto de vistas arquitetônico um monumento nacional que não faz parte apenas do Patrimônio cultural do Brasil, mas também da Humanidade, pois se constitui no raro exemplar de arquitetura típica de ferro do século XIX, que conserva até hoje detalhes da arquitetura Neoclássica dos Mercados Europeus do século XIX e o único mercado desse tipo que ainda existe no Brasil. Ocupa uma área de 3.500 metros quadrados, medindo 48,88m de frente e 75,44m de comprimento. Atualmente, com seu 46 pavilhões, 561 boxes cobertos e 80 compartimentos na sua área externa, além de 24 outros destinados a peixes, 12 a crustáceos e 80 para carnes e frutas. O mercado e o local onde se encontra o melhor artesanato regional, comidas típicas, folhetos de cordel, ervas medicinais, artigos para cultos Afro-Brasileiros.
Trabalho de pesquisa realizado pelas alunas: Jessica Natália Xavier, Joyce Xavier de L. Alencar e Natália Quirino

3 de novembro de 2010

ENGENHO MOCOTÓ: Inclusão no roteiro histórico de Pernambuco

Casarão
Capelinha



Os engenhos em Pernambuco, no período colonial, eram não só áreas de produção açucareira, mas também áreas intensas de desenvolvimento sócio-cultural. Com o crescimento populacional, os engenhos foram sendo desmembrados e ocupados pela elite que não podia mais morar no centro do Recife. O engenho Mocotó foi um deles.
O Engenho Mocotó corresponde, hoje, a área conhecida como o bairro da Mustardinha. Como outros engenhos, as histórias dos feitos pela sobrevivência e a preservação da memória de seus surgimentos, o engenho Mocotó traz sua força em produção e sua grande contribuição o nosso estado.
O bairro da Mustardinha, antigo engenho Mocotó, situa-se próximo ao centro do Recife, aproximadamente 6,5 Km. Apesar de todo esse potencial histórico, a região ainda possui escasso acervo de registro históricos referentes a época, por isso então a necessidade de se explorar melhor todo este contexto e tentando viabilizar a inclusão desta região no roteiro dos engenhos do estado de Pernambuco. Dentre os poucos registros físicos que ainda restam, encontramos a capela que se localiza no bairro, marca da presença do engenho nesta região, uma vez que Igreja e elite açucareira andaram juntas no Brasil.
O ponto referencial da pesquisa foi uma busca realizada sobre os engenhos do estado de Pernambuco, suas contribuições históricas e econômicas para o estado e descobrimos a existência do engenho Mocotó, mas o mesmo não estava incluso nos roteiros de visitação dos engenhos. O objetivo deste trabalho é desenvolver um levantamento bibliográfico acerca deste pedaço da história de nossa sociedade, bem como construir uma fundamentação adequada para que desta forma haja a inclusão do engenho Mocotó na lista dos engenhos considerados como “Patrimônios Históricos” de nosso estado.    
Trabalho de pesquisa realizado pelo grupo: Evanda Cavalcanti; Flávio Reis; Hosana.

21 de julho de 1975 - TAPACURÁ ESTOUROU!

Foto: Av. Guararapes. Pânico coletivo no Recife.
Boato que a Barragem de Tapacurá tinha estourado gera pânico no Recife.
10h do dia 21 de Julho de 1975.
DP 17.07.2005


No século XX , qualquer cheia não tem as mesma proporções catastróficas e jornalísticas como a de 1975, chamada por alguns recifenses como “dilúvio”.
            O governo militar menciona a construção da barragem de Tapacurá como a solução para dois grandes problemas dos recifenses: a falta d’água e as enchentes. A construção desta é feita entre os anos de 1969 e 1973. Segundo as propagandas do governo, a barragem conteria as águas responsáveis pelas enchentes no Recife. Os recifenses que haviam sofrido a última grande cheia em 1966, tinham, portanto a tranqüilidade de que a cidade não voltasse a sofrer com tais problemas. Tudo propaganda enganosa. Dois anos após a inauguração da barragem a cidade enfrentou a maior cheia do século XX. Segundo o Diário de Pernambuco dos dias 17 e 18 de julho de 1975, 80% da cidade ficou submersa com a morte de 107 pessoas. Ainda segundo o jornal 31 bairros da capital ficaram submersos, a rede elétrica foi cortada em 70%, quase todos os Hospitais ficaram em baixo d’agua. O Recife ficou isolado do resto do país durante dois dias. Pontes foram danificadas, como a Ponte da Boa Vista, que possui na cabeceira da Rua da Imperatriz uma placa da Prefeitura do Recife, informando restauro depois da cheia.
            O diferencial da enchente de 1975 é o posterior. Quando a cidade estava ainda se recuperando do acontecido, no dia 21 de julho, sem explicação surge o boato que barragem de Tapacurá havia se rompido e que uma onda gigante varreria a cidade. Era 10 horas da manhã e o pânico se espalhou. As pessoas não sabiam para onde corriam. Carros eram deixados no meio das ruas, outros tentavam alcançar os andares mais altos dos edifícios ou mesmo pontos altos da cidade,
            O mal entendido só foi resolvido uma hora depois quando carros de som espalhados pela cidade faziam o desmentido além dos outros veículos de comunicação (rádio e TV). Na edição do Diário de Pernambuco do dia 22 de julho, é afirmado que três pessoas morreram do coração com o susto. O fato é que as barragens que conteram as cheias do Capibaribe foram as de Carpina e Goitá inauguradas em 1978.
Edições do Diário de Pernambuco:
17 de julho de 1975.
18 de julho de 1975.
22 de Julho de 1975.

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