Seguidores

3 de novembro de 2010

1975 - “ANO DE ANGÚSTIA E DESTRUIÇÃO”

Ponte da Torre
O Rio Capibaribe sempre foi responsável por trazer alimentos para  seus moradores das suas margens, mas também destruição com suas enchentes desde 1632 até a década de 70. Mas, foi em 1975 que a natureza mostrou toda sua força e castigou fortemente do interior a capital (Recife), com um volume de 3,4 mil metros cúbicos a cada segundo. A cheia de 1975 avaliada na época pelo governo como calamidade publica e ocorreu entre os dias 17 e18 de julho de 1975.   
O saldo arrasador: 107 morreram e outras 350 mil ficaram desabrigadas. Cerca de 80% da capital ficará sob as águas, incluindo 31 bairros e 370 ruas.

Durante dois dias o município esteve isolada do resto do Brasil. Mais da metade da cidade ficou sem energia elétrica.

A quantidade de água era tanta, que os rios Capibaribe e Beberibe praticamente tornaram-se um só. Ninguém soube explicar o motivo de tanta água, segundo o hidrólogo Almir Cirilo, além das causas naturais o homem tem um pouco de culpa, quando contribui com o crescimento do desenvolvimento e as ocupações desordenadas nas margens dos rios.

Com a falta de energia muitos hospitais e maternidades atenderam a luz de velas, que o caso das maternidades do Derby e Encruzilhada e o hospital de neurologia da caxangá. A enchente atingiu de outras formas outros hospitais como o da Restauração, Getúlio Vargas, português tamarineira.

Todos os órgãos do governo foram mobilizados para prestar assistência médico-hospitalar aos desabrigados.
Segundo o Instituto de Medicina Legal (IML), Morreram pessoas nos seguintes lugares: Água Fria, Apipucos, Barro, Beberibe, Boa Vista, Cajueiro, Camaragibe, Cidade Universitária, Derby, Engenho Do Meio, Paulista, Predo, Tejipió, Torre, Torrões, Zumbi.
Trabalho de pesquisa das alunas: Marileide Eulalia, Sandra Cristina e Roselma Maria

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pesquisar este blog